quinta-feira, julho 22, 2004
COMENTAR OU NÃO COMENTAR, EIS A QUESTÃO - II
Por muito que o autor a que me refiro já tenha atingido um estatuto que não requer comentários, atrevo-me a redigir este aditamento como acréscimo ao que tenho vindo a professar.
Algures por aqui pode ler-se o seguinte excerto: "[...] foi apenas no séc. XIII que surgiu um tipo de cerveja parecido com a que consumimos hoje. Este pequeno milagre foi conseguido por frades, graças à introdução do lúpulo como conservante."
O texto diz tudo por si só, mas recomendo que se atente no detalhe que a muitos escapa: "...pequeno milagre [...] conseguido por frades...".
Já para não falar na questão histórica (século XIII), sendo de valorizar os restícios de História deste Mundo (e de outros), apanágio do conservadorismo que impera na mente do Exmo. Sr. Tiagomx5.
Ora, no que à frase concerne, retiro dois vocábulos que me soam a não despiciendos: milagre e frades.
Para alguém tão antiquado, paternalista, e labutante, como o autor que a mim se dirige, estes dois conceitos assemelham-se e traduzem um outro mais abrangente: a religião.
De uma perspectiva analítica, é de associar o perfil psicossociológico desse autor à prática constante e devota a uma corrente de adoração por uma divindade (vulgo crença religiosa, ou religião).
Assim, e para que conste, a história da cerveja aparece-nos associada ao culto por uma deidade denominada Cevada (o culto é uma característica religiosa), o seu aperfeiçoamento surgiu pelas mãos de frades (novamente a religião), que sem devaneios a catalogaram de milagre (é preciso dizer mais?).
Quero provar apenas o seguinte: a Cerveja nasceu no seio (pelo menos num deles) da Religião.
Se se afirma o camarada como praticante devoto de uma doutrina, não deveria defender a mesma com afinco e dedicação, em todos os seus aspectos?
De onde vem esse ódio pela Cerveja?
Estaremos então perante uma dualidade de critérios por parte do Exmo. Colaborador?
Enternecer-me-ia ver este assunto aqui discutido.
P'lo Senhor do Costume,
Que se subscreve
(Em avançado estado de conservação pelo lúpulo).
Por muito que o autor a que me refiro já tenha atingido um estatuto que não requer comentários, atrevo-me a redigir este aditamento como acréscimo ao que tenho vindo a professar.
Algures por aqui pode ler-se o seguinte excerto: "[...] foi apenas no séc. XIII que surgiu um tipo de cerveja parecido com a que consumimos hoje. Este pequeno milagre foi conseguido por frades, graças à introdução do lúpulo como conservante."
O texto diz tudo por si só, mas recomendo que se atente no detalhe que a muitos escapa: "...pequeno milagre [...] conseguido por frades...".
Já para não falar na questão histórica (século XIII), sendo de valorizar os restícios de História deste Mundo (e de outros), apanágio do conservadorismo que impera na mente do Exmo. Sr. Tiagomx5.
Ora, no que à frase concerne, retiro dois vocábulos que me soam a não despiciendos: milagre e frades.
Para alguém tão antiquado, paternalista, e labutante, como o autor que a mim se dirige, estes dois conceitos assemelham-se e traduzem um outro mais abrangente: a religião.
De uma perspectiva analítica, é de associar o perfil psicossociológico desse autor à prática constante e devota a uma corrente de adoração por uma divindade (vulgo crença religiosa, ou religião).
Assim, e para que conste, a história da cerveja aparece-nos associada ao culto por uma deidade denominada Cevada (o culto é uma característica religiosa), o seu aperfeiçoamento surgiu pelas mãos de frades (novamente a religião), que sem devaneios a catalogaram de milagre (é preciso dizer mais?).
Quero provar apenas o seguinte: a Cerveja nasceu no seio (pelo menos num deles) da Religião.
Se se afirma o camarada como praticante devoto de uma doutrina, não deveria defender a mesma com afinco e dedicação, em todos os seus aspectos?
De onde vem esse ódio pela Cerveja?
Estaremos então perante uma dualidade de critérios por parte do Exmo. Colaborador?
Enternecer-me-ia ver este assunto aqui discutido.
P'lo Senhor do Costume,
Que se subscreve
(Em avançado estado de conservação pelo lúpulo).